Fome matutina
Café da manhã
Morangos
E poesia
Corpos molhados
Pelo frescor
Do dia que se iniciava
Nus, ainda com o cheiro
Do amor de uma noite inteira
Pausa na canção que tocava
Silêncio que revelava
O desejo ainda
À flor da pele
Entre os morangos
O amor se derramou
Sobre a mesa
E a pausa se desfez
E calda se fez
Dos corpos quentes
Melados, talhados
Pelo desejo insaciável....
Um raio de sol invadia a sala
Enquanto ele a penetrava
Com sua fome matutina
E o leite jorrava
Para o café daquela manhã
Natural ,seminal...
E eles bebiam o amor
Até a última gota...
(Raiblue)
Um comentário:
Esse poema é delicioso Rai..eta fome boa..adoro essa fome matutina..saciá-la revigora que é uma beleza! hehe
Beijão
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